1. Leia o texto abaixo.
O curupira é um indiozinho peludo, com os cabelos e pés virados para trás, protetor das plantas e animais das florestas. Vive montado em um porco do mato e tem um cachorro chamado Papamel, de que não se separa; ao ver alguém na mata, avisa-o, cantando. Também dizem que se disfarça e ilude o caçador que o persegue, fazendo-o embrenhar-se na mata até perder e morrer de fome.
Os pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que seguiriam rastros falsos até se perder na mata. Só os que caçam por necessidade são protegidos.
[...]
a) Qual é o assunto principal desse texto?
b) O que o verbo dizem informa sobre quem faz a ação?
c) Esse trecho fala sobre uma personagem do folclore brasileiro. Por que o verbo dizem foi usado nesse texto?
2. Leia o poema a seguir.
Sem casa
Tem gente que não tem casa,
Mora ao léu, debaixo da ponte.
No céu a lua espia
Esse monte de gente
Na rua
Como se fosse papel.
Gente tem que ter
Onde morar,
Um canto, um quarto,
Uma cama,
Para no fim do dia
Guardar o corpo cansado,
Com carinho, com cuidado,
Que o corpo é a casa
Dos pensamentos.
Roseana Murray. Casas. Saão Paulo: Formato, 1994.
a) Na primeira estrofe do poema, as pessoas são comparadas a papel. O que existe em comum para ser comparado?
b) Nesse mesmo verso, há uma personificação. Copie o verso onde isso ocorre?
c) Por que as pessoas têm que ter casa, segundo o poema?
d) Observe que o verbo ter se repete quatro vezes nesse poema com sentidos diferentes. Copie os versos em que ele aparece e substitua-o por outro verbo de significado semelhante.
e) Em quais desses casos o verbo ter pode ser substituído por um verbo impessoal? Por quê?
3. Explique por que nas orações abaixo o sujeito é inexistente.
a) Trovejou a tarde toda, mas não choveu.
b) Cuidado! Há muitos mosquitos transmissores da dengue nessa região!
c) Nossa! Já são dez e meia!
d) Faz meses que não vou ao cinema.
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